Silício e Válvula

  O silício vem dando vida à velha tecnologia de válvulas que pensávamos ter sido extinta. Lógico que alguns amplificadores estéreo e de guitarra de última geração ainda os usam, mas essa nova e velha tecnologia visa ser usada em computadores... novamente. Tubos de válvula foram usados ​​para amplificar um sinal elétrico que foi fundamental no desenvolvimento de radar, televisão, rádio e até mesmo computadores até início dos anos cinquenta, quando os primeiros transistores começaram a entrar em cena. Eles podiam fazer o mesmo que as válvulas (retificar, amplificar e comur), e eram consideravelmente menores e mais baratos, podiam também ser acoplados em microchips e a durabilidade tornava as válvulas minúsculas, sem contar o consumo de energia mais baixo.




A enovação

Para superar as deficiências, uma equipe de pesquisadores da NASA Ames Research Center e do National Nanofab Center na Coréia do Sul uniu as duas tecnologias no que eles chamam de 'tubo nano-vácuo'. Liderada por Meyya Meyyappan (NASA), a equipe desenvolveu a nano-válvula "gravando uma pequena cavidade em silício dopado com fósforo (para modulação das propriedades elétricas dos semicondutores)". A cavidade é então delimitada por três eletrodos que formam o Gate, o Source e o Dreno separados por apenas 150 nanômetros. A equipe projetou um válvula muito pequena que não depende de vácuo, pois os elétrons têm uma distância imensamente curta para percorrer e, portanto, não terá nenhum átomo perdido ao longo do caminho. A equipe descobriu que suas novas válvulas de nano-vácuo funcionavam consideravelmente mais rápido, obtendo assim uma eficiência muito maior podendo ser usadas em tecnologias mais avançadas.



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